O diretor do DOF, através da Assessoria de Comunicação Social do Departamento de Operações de Fronteira, divulga um balanço das principais ações realizadas pelo DOF nos primeiros dias de 2017.
Notoriamente, as apreensões de drogas tiveram como “carro chefe” a maconha, que durante os primeiros 45 dias de 2017 chegaram a quase 12 toneladas, com a média de apreensão de mais de 250 quilos da droga por dia, cerca de 1 tonelada a mais do que no mesmo período de 2016, aproximadamente 10%.
Foram apreendidas ainda 139 quilos da cocaína (75% maior que no mesmo período de 2016) além de 33 quilos de haxixe, 1 quilo de pasta base, 13.328 micro pontos de LSD, sendo essa a maior apreensão já realizada desse tipo de droga no MS.
Nesse período, os policiais do DOF abordaram mais de 20mil pessoas e veículos, nos quase mil bloqueios policiais efetivados em toda a extensão dos mais de 1500 quilômetros da linha e da faixa de fronteira do Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai, realizando o patrulhamento itinerante de fronteira e o recobrimento do policiamento realizado pelas forças de segurança em 51 municípios do estado.
A maior apreensão realizada nesse período, ocorreu no último dia 11, sendo abordada uma carreta carregada com sal e ração e, no fundo da carga, 295 fardos de maconha que totalizaram 7.185 quilos da droga. A droga saiu da fronteira sul do estado e seguiria para a cidade de Campina Verde/MG. O condutor da carreta foi autuado em flagrante na DEFRON de Dourados/MS.
O grande volume das apreensões se deve principalmente a ação de criminosos, que nesse período que antecede os festejos de carnaval, tentam passar de todas as formas com essa droga pelas estradas do estado de Mato Grosso do Sul, visando alcançar os grandes centros nas regiões sudeste e nordeste, principais mercados consumidores dessas drogas que saem da fronteira.
“O aumento exponencial das apreensões nesse início de 2017, se deve principalmente à ação repressiva do DOF nas estradas e rodovias que fazem o acesso principalmente a fronteira sul de nosso estado, alimentado por um sistema de comunicação e de inteligência eficientes e, de equipes operacionais bem equipadas e capacitadas para coibir esse tipo de crime.” Explica o Coronel PM Ary Carlos Barbosa, diretor do DOF.